No mundo globalizado em que vivemos, assume cada vez
maior importância, absoluta e relativa, o modelo de desenvolvimento que cada um dos seus territórios é capaz de conceber e pôr em prática,
sobretudo tendo em vista a cada vez mais agressiva competição interterritorial.
Competição que nos habituámos a ver entre blocos políticos e/ou geográficos, ou entre países, mas que hoje assume outras dimensões. A competição entre cidades ou entre territórios de dimensão infra estadual é uma realidade dos nossos dias que assumirá uma crescente relevância.
Esta é uma realidade que nos obriga, a todos, a uma mais atenta apreciação da nossa realidade mais próxima e à consequente atuação sobre ela.
No entanto, parece evidente que Coimbra passou de uma situação de crescimento até 2001, para um claro e violento empobrecimento a partir daí.
As relações comerciais das nossas empresas caíram mais de 20%.
A constituição de novas empresas está, em 2010, ao nível de 1997 enquanto a dissolução de empresas atinge níveis nunca vistos até agora.
A população residente diminuiu 11% na última década e só em 2 anos – de 2008 para 2010 – diminuiu 2,5%.
A única atividade económica que registou crescimento foi o sector da construção civil e do imobiliário, ainda que com as dificuldades e os impactos nas empresas do sector que só agora se conhecem.
Ou seja, nos últimos dez anos não fomos competitivos, diminuímos a atividade económica, fomos menos empreendedores, perdemos população e ficámos mais dependentes do crédito bancário. Em suma, empobrecemos.
Coimbra, cidade da ciência e do conhecimento, tem capacidades e recursos para inverter este caminho.
Competição que nos habituámos a ver entre blocos políticos e/ou geográficos, ou entre países, mas que hoje assume outras dimensões. A competição entre cidades ou entre territórios de dimensão infra estadual é uma realidade dos nossos dias que assumirá uma crescente relevância.
Esta é uma realidade que nos obriga, a todos, a uma mais atenta apreciação da nossa realidade mais próxima e à consequente atuação sobre ela.
A este propósito atentemos nos seguintes quadros relativos à nossa cidade:
1993
|
2001
|
2009
|
|
Importações das Empresas (milhões de €)
|
84
|
201
|
152
|
Exportações das Empresas (milhões de €)
|
58
|
71
|
63
|
1997
|
2001
|
2009
|
2010
|
|
Sociedades Constituídas
|
393
|
479
|
401
|
399
|
Sociedades Dissolvidas
|
44
|
103
|
109
|
230
|
1981
|
2001
|
2008
|
2009
|
2010
|
2011
|
|
População Residente
|
140 002
|
146 317
|
135 314
|
133 426
|
131 446
|
|
Alojamentos
|
44 475
|
68 501
|
79 452
|
Mais importante do que
o que eu possa escrever é a reflexão preocupada que o leitor neste
momento certamente já estará a fazer.
No entanto, parece evidente que Coimbra passou de uma situação de crescimento até 2001, para um claro e violento empobrecimento a partir daí.
As relações comerciais das nossas empresas caíram mais de 20%.
A constituição de novas empresas está, em 2010, ao nível de 1997 enquanto a dissolução de empresas atinge níveis nunca vistos até agora.
A população residente diminuiu 11% na última década e só em 2 anos – de 2008 para 2010 – diminuiu 2,5%.
A única atividade económica que registou crescimento foi o sector da construção civil e do imobiliário, ainda que com as dificuldades e os impactos nas empresas do sector que só agora se conhecem.
Ou seja, nos últimos dez anos não fomos competitivos, diminuímos a atividade económica, fomos menos empreendedores, perdemos população e ficámos mais dependentes do crédito bancário. Em suma, empobrecemos.
Coimbra, cidade da ciência e do conhecimento, tem capacidades e recursos para inverter este caminho.
Luís Parreirão no 'as beiras'
.
Comentários