Extinção sem regionalização ou descentralização criticada por políticos e especialistas em território.
Um
ano depois de o Governo ter decidido não nomear governadores civis o cargo não
deixa saudades, mas políticos e constitucionalistas alertam que o processo está
por concluir sem a regionalização ou descentralização administrativa.
Os
governos civis, cuja extinção foi anunciada há exatamente um ano, "eram,
provavelmente, os órgãos mais inúteis que existiam na nossa administração
pública", considera Carlos Abreu Amorim (PSD), admitindo que "agora
falta o resto, porque segundo a Constituição, os governos civis, enquanto órgão
que superintende as circunscrições distritais, só podiam terminar quando
houvesse regiões administrativas".
Considerando
que "os governos civis já deviam ter sido extintos há muito tempo", o
socialista ex-secretário de Estado da Administração Local Eduardo Cabrita acusa
o Governo de não ter "qualquer visão territorial", porque não criou
novas "estruturas de base territorial".
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Comentários
Agora só falata fundir camaras e reduzir com funcionarios publicos de Lisboa.