1. Já aqui falei sobre a
questão do porto de Leixões. É o mais rentável do país, o mais bem
gerido e aquele com maior margem de crescimento. Talvez por isso, tornou-se num
fruto apetecido, o ponta-de-lança para uma holding a agregar todos os portos
nacionais, com uma gestão única e centralizada. Este é, sem sombra de
dúvida, um projecto nefasto para o porto de Leixões e para o Norte.
Em 2011, deu um lucro de 10 milhões de euros.
Entretanto, inaugurou um terminal de passageiros que este ano, já vai atingir
os objectivos previstos para… 2018. Dito de outra forma, o porto de Leixões
encetou há uns anos uma estratégia de crescimento sustentado que deu plenos
resultados. O que faz o Governo perante este caso de sucesso?
Empurrado pela troika, que pouco ou nada percebe sobre as especificidades regionais do país, estuda juntá-lo a outras estruturas portuárias altamente deficitárias, promovendo na prática transvases financeiros que podem ser o caminho para o desastre.
É imperativo que o Norte se manifeste claramente contra esta opção que não traz nada de bom para a região.
Matos Fernandes, o até final de Maio presidente da Administração dos Portos do Douro e Leixões, não quis mais dar para este peditório e bateu com a porta. É um exemplo para a posição de firmeza que o Norte e todos os seus agentes políticos e económicos devem tomar. O projecto em causa não interessa a quase ninguém, mas não interessa principalmente à região.
2. A questão dos transportes públicos é outra em que a intromissão da Administração Central só serve para baralhar. Com a Metro do Porto e a STCP a apresentarem cada vez melhores resultados operacionais, o Governo continua a não se decidir sobre o modelo de gestão que quer aplicar nas empresas. Mais grave, é directamente responsável por um vazio administrativo no metro, que reúne em sucessivas assembleias gerais sem nomear os administradores e sem traçar um rumo certo para a empresa.
Os autarcas continuam às aranhas e ninguém sabe quando haverá fumo branco. A pressa, como se vê, é mesmo inimiga da perfeição.
3. A Porto Vivo ainda não viu a cor do dinheiro que o Estado tem que injectar, e comprometeu-se a tal, na sociedade de reabilitação urbana. E nem o novo organograma, onde deverá surgir um Conselho Geral, está definido. Mais palavras para quê?
Miguel Ângelo Pinto no GP
Empurrado pela troika, que pouco ou nada percebe sobre as especificidades regionais do país, estuda juntá-lo a outras estruturas portuárias altamente deficitárias, promovendo na prática transvases financeiros que podem ser o caminho para o desastre.
É imperativo que o Norte se manifeste claramente contra esta opção que não traz nada de bom para a região.
Matos Fernandes, o até final de Maio presidente da Administração dos Portos do Douro e Leixões, não quis mais dar para este peditório e bateu com a porta. É um exemplo para a posição de firmeza que o Norte e todos os seus agentes políticos e económicos devem tomar. O projecto em causa não interessa a quase ninguém, mas não interessa principalmente à região.
2. A questão dos transportes públicos é outra em que a intromissão da Administração Central só serve para baralhar. Com a Metro do Porto e a STCP a apresentarem cada vez melhores resultados operacionais, o Governo continua a não se decidir sobre o modelo de gestão que quer aplicar nas empresas. Mais grave, é directamente responsável por um vazio administrativo no metro, que reúne em sucessivas assembleias gerais sem nomear os administradores e sem traçar um rumo certo para a empresa.
Os autarcas continuam às aranhas e ninguém sabe quando haverá fumo branco. A pressa, como se vê, é mesmo inimiga da perfeição.
3. A Porto Vivo ainda não viu a cor do dinheiro que o Estado tem que injectar, e comprometeu-se a tal, na sociedade de reabilitação urbana. E nem o novo organograma, onde deverá surgir um Conselho Geral, está definido. Mais palavras para quê?
Miguel Ângelo Pinto no GP
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