A Assembleia Municipal de Coimbra decidiu hoje, terça-feira,
suscitar a constitucionalidade do prazo concedido por lei para se pronunciar
sobre o novo mapa autárquico, entendendo os seus membros que não têm poder para
extinguir o órgão para que foram eleitos.
A intenção é levar a Tribunal Constitucional a pronunciar-se
sobre determinadas normas da Lei 22/2012, “quando é sabido que os membros
eleitos para as assembleias de freguesia não foram eleitos para extinguir a sua
própria freguesia”, justificou o proponente do requerimento.
Segundo Ferreira da Silva, deputado eleito pelo PS, isso
“exorbita dos poderes que foram conferidos” aos autarcas.
“Parece-nos que os eleitores não quiseram depositar esses
poderes nos seus presidentes das juntas, para além de a mesma questão se poder
colocar de uma forma mais lata aos demais eleitos da assembleia municipal”,
explicou.
O requerimento, que foi entregue ao presidente da Assembleia
Municipal, o social-democrata Manuel Porto, foi subscrito por 37 eleitos, das
bancadas do PS, CDU e Bloco de Esquerda.
.
Comentários
Cumprts
FrteNrte
O mapa administrativo do país é antiquado e desfasado da realidade dos dias de hoje.
Exige-se outro pensamento territorial, mais visão de conjunto e menos pensamento paroquial.