A obra, que inclui o Túnel do Marão, está parada há
um ano e meio e, embora vá ligar Amarante a Vila Real, é dela que depende a
ligação completa em autoestrada entre o litoral norte, no Porto, e a fronteira
com Espanha, em Bragança.
Em junho de 2011, logo após a tomada de posse do
atual Governo, a obra parou, criando-se uma situação de impasse e de
pré-litígio entre a concessionária e o Governo
A empreitada da Autoestrada do Marão foi lançada em
simultâneo com a da Autoestrada Transmontana para dar continuidade à
autoestrada que liga o Porto à Amarante, a A4, sendo este o nome que os
automobilistas irão encontrar nas placas das novas vias.
A Autoestrada Transmontana, que liga Vila Real a
Bragança, está praticamente concluída, embora com atrasos de meio ano em
relação aos prazos iniciais.
Sem a Autoestrada do Marão, quem viajar entre o Porto
e Bragança terá de fazer o percurso entre Amarante e Vila Real pela atual IP4,
que estava já previsto ficar como alternativa às portagens no túnel do Marão.
Neste contexto, os cidadãos pretendem obter respostas
concretas do Governo sobre o que está acontecer com esta empreitada. É preciso que
o Governo esclareça o seguinte:
As razões que têm impedido a obra da Autoestrada do
Marão e se há um prazo para o recomeço dos trabalhos ?
Se é verdade que o Governo disponibilizou 200 milhões
de euros do QREN para comparticipar a obra ?
Que passos têm sido dados para o recomeço dos
trabalhos e qual é o prazo previsto para que a obra recomece ?
Porque é que decorridos cerca de 18 meses a obra
continua parada ?
Se há verbas inscritas no QREN para a obra ?
O Norte e povo
transmontano exigem respostas efetivas a estas questões.
.
Comentários
Pelo que percebo, o meu amigo é contra as novas grandes infraestruturas rodoviárias de Trás-os-Montes. A minha questão é se não estará a analisar toda esta problemática numa perspetiva algo enviesada?
Cumprimentos,
O meu pragmatismismo naturalmente tem de ser seletivo na sua análise. O enviesamento já há muito vem sendo praticado pela corrente da governança e não podemos dispensar comentários pela corrente das TV's e outros meios de comunicação. Há obras e decisões bem mais importantes para o meu amigo questionar e por a debate. Mesmo assim, manifesto-lhe congratulação por este espaço...e acredite mesmo que vivo sem sem tunel do Marão.
Esta questão do Túnel do Marão e de outras vias de comunicação; as questões das assimetrias de desenvolvimento; o despovoamento do interior; o entorse da nossa democracia que leva à litoralização em detrimento do interior - são tudo problemáticas que articulam com a Regionalização.
Quanto ao facto do meu amigo viver e conviver, bem sem o Túnel do Marão isso não retira, nem invalida, a grande importância económica e social que pode vir a ter para a região esta infraestrutura rodoviária.
Cumprimentos,
*municipal
*corretor
Peço-lhe desculpa, mas, penso que está a confundir a dimensão e o tipo de investimento público. O Centro de ciência viva, Centro cultural de arte contemporânea, Ciclovia, Teatro municipal, Mercado municipal, são investimentos de tipologia local e que caiem na alçada do município. Já o Túnel do Marão é uma infraestrutura rodoviária de interesse nacional e regional, que no atual modelo administrativo se insere no investimento público nacional.
Cumprimentos,
E quem não anda...!