ENQUANTO
ASSISTIMOS, PACATAMENTE, AO FECHO DE INÚMERAS JUNTAS DE FREGUESIA, GRANDE PARTE
DELAS, O PRIMEIRO E ÚLTIMO REDUTO DE APOIO ÀS POPULAÇÕES, PODEMOS CONTEMPLAR ESTES
VERDADEIROS ‘MONUMENTOS’ REPRESENTATIVOS DA MUITA INEFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA QUE
TODOS NÓS TEMOS QUE PAGAR.
Os elementos mencionados no quadro acima representam, apenas,
1.473 funcionários de um universo global da CM Lisboa de 9.956 funcionários, dos
quais, 2.315 são Técnicos Superiores e dirigentes.
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Comentários
Não tenho a noção da escala, mas assistentes sociais, engenheiros e juristas têm mesmo de existir em câmaras municipais, a menos que se contrate a privados, o que poderá, em câmaras com muita actividade/população, sair mais caro.
Já pessoal de marketing, não compreendo. Deve ser um "mistério à Relvas".
104 sociólogos e 156 historiadores é, claramente, desajustado.
Mesmo os 330 arquitetos e 260 engenheiros deixam-me sérias dúvidas a necessidade administrativa de toda esta gente.
Quando uma reforma autárquica que sirva as populações e não os autarcas?
Se em Lisboa é assim, então não reclamem com o resto do país. Haja VERGONHA!
O país é todo uma bandalheira despesista, Lisboa é apenas um exemplo em muitos.
O Governo está, e sempre esteve, em Lisboa, e a respectiva máquina centrifugadora também [desvio de fundos do QREN do Norte para a capital e o efeito difusor da treta].
É claro, que os iluminados não percebem isso, mas o que se há-de fazer quando o fanatismo não os deixa VER mais longe.
Tenha calma que essa obsessão passa com o tempo.
Ninguém aqui defendeu a política centralista (em Lisboa) do país, você é que parece pensar que os outros o fazem quando se diz que o resto do país é também desregulado. É que se o resto do país não fosse despesista, não estava cá troika nem baldroca..infelizmente o problema é quase geral do sector público, Lisboa é apenas um exemplo, talvez o maior.
E para que conste, toda a minha família é do Norte e do Centro-Norte Interior desde que há registo, portanto não estou aqui a defender Lisboa, apenas a meter os pontos nos is.
Ó Homem, diga que se chama Manel, ou José, diga que é gente, mesmo que não seja verdade. Ninguém que lhe exige o BI, caramba!
Fique bem.