As profundas divisões
económicas e sociais que surgiram dentro da zona euro tendem prolongar-se. Todavia, um
abismo tão grande dentro da união monetária não se pode aguentar por muito
tempo. A mesma política monetária não pode servir as necessidades de um país em
depressão e de outro com pleno, ou quase pleno emprego.
Por isso a questão primordial para o futuro da zona euro é se o ‘gap’ entre a metade ainda próspera e a metade em dificuldades está em processo de ser corrigido.
Por isso a questão primordial para o futuro da zona euro é se o ‘gap’ entre a metade ainda próspera e a metade em dificuldades está em processo de ser corrigido.
As
perspetivas mais recentes da Comissão Europeia prevêem para 2014 taxas de desemprego
acima de 25 % na Grécia e na Espanha e taxas acima dos 15% na Irlanda e em
Portugal. Todavia, para Áustria, Alemanha e Holanda esta taxa não deverá ser
superior a 5%.
Também, segundo o Eurostat, em 2014 é esperado que a Alemanha apresente um PIB superior em cerca de 7% ao que se verificava no período pré-crise. Já em Portugal, Irlanda e Espanha as previsões vão em sentido contrário estimando-se uma quebra acumulada de 7% no PIB. Quanto à Grécia os valores apontam para um recuo no PIB superior a 24%
Também, segundo o Eurostat, em 2014 é esperado que a Alemanha apresente um PIB superior em cerca de 7% ao que se verificava no período pré-crise. Já em Portugal, Irlanda e Espanha as previsões vão em sentido contrário estimando-se uma quebra acumulada de 7% no PIB. Quanto à Grécia os valores apontam para um recuo no PIB superior a 24%
Estas diferenças abissais dentro de uma união monetária não são sustentáveis por muito mais tempo. A mesma política monetária não pode atender às necessidades de um país em depressão e um outro que está próximo do pleno emprego.
Portanto, a questão mais importante para o futuro da zona do euro é se
à vontade política para corrigir esta situação.
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