A
Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes não tem dimensão para concorrer a projetos
comunitários de grande envergadura.
O aviso
é do presidente da Comissão Política Distrital do PSD, que critica a forma como
os autarcas retalharam a região em três comunidades intermunicipais. Para José
Silvano, a localização da capital administrativa dividiu os presidentes de
Câmara de forma irreversível.
Com a
criação da Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega, o agrupamento de
Trás-os-Montes fica reduzido a nove municípios. O líder distrital do PSD
considera que a região vai ter dificuldades em captar fundos comunitários.
Regionalista
convicto, José Silvano defende que só uma nova divisão administrativa pode
resolver o problema da descentralização, por via duma eleição directa.
Recorde-se
que os distritos de Bragança e Vila Real começaram por criar duas Comunidades
Intermunicipais, Douro e Trás-os-Montes, mas os seis municípios do Alto Tâmega
decidiram avançar com uma estrutura à parte.
@DT
Comentários
Este é mais um exemplo de como os bairrismos prejudicam todos. Com Vila Real a puxar para um lado, Bragança para outro e Chaves para outro, que força terá Trás-os-Montes?
Felizmente, o oposto passou-se na Beira Interior, com uma inédita concórdia que levou à união de toda a metade norte da região numa só CIM: Beira Interior Norte, Cova da Beira e Serra da Estrela.
Ainda não se sabe qual será a capital, mas isso não inviabilizou a união.
A crise devia levar a consensos, não a divisões sem sentido!
Não é dificil fazer a vontade de todos, se deixares a mentalidade de imposição de lado. Ficar com regioes mais pequenas é uma possibilidade que provavelmente não está a ser considerada. Só se adere a uma região maior se se quiser. Isto é simples