Trás-os-Montes: Oliveiras cheias de azeitona


«Excelência» é a palavra

A meteorologia ajudou e os olivicultores prevêem ano de excelência no azeite transmontano. Trás-os-Montes produz cerca de 90 milhões de quilos de azeitona por ano, o que corresponde a 35% do azeite produzido no país.

Os olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro estimam um ano “excepcional” para a produção de azeite. A safra só agora está a começar, mas os técnicos dizem que será uma das melhores colheitas dos últimos anos.

“As oliveiras estão cheias de azeitona. Temos mais 25 a 30% de produção e de boa qualidade”, refere à Renascença o presidente da Cooperativa de Olivicultores de Valpaços, Paulo Ribeiro, realçando que “o ano vai ser de excelência”.

“Vai ser umas das melhores campanhas de azeite dos últimos anos”, afirma também o técnico da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro Emanuel Baptista.
“Temos excelentes previsões e prevemos produzir cerca de 15 milhões de litros”, enfatiza, salientando que “a meteorologia foi uma aliada ao longo do ano”.

“As condições climáticas foram propícias ao desenvolvimento da oliveira, floração, vingamento e crescimento do fruto”, explica o técnico, realçando a “ausência de qualquer praga na região”.

À espera de um bom ano olivícola está ainda o director regional de Agricultora do Norte. Manuel Cardoso refere à Renascença que “o mercado do azeite em Trás-os-Montes vai ser excelente”.

A região de Trás-os-Montes produz cerca de 90 milhões de quilos de azeitona por ano, o que corresponde a 35% do azeite produzido no país. O sector envolve 37 mil olivicultores e representa um volume de negócios na ordem dos 30 milhões de euros.

@RR

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