Rui Moreira (Presidente da Câmara Municipal do Porto, CMP), Emídio Gomes (Presidente da CCDR-N), e o reitor da Universidade do Porto, José Carlos Marques dos Santos, são algumas das figuras que vão estar na próxima terça-feira, dia 28 de janeiro, no Mosteiro São Bento da Vitória, para partilhar o trabalho que tem sido feito com o intuito de a transformar o Porto numa “cidade inteligente”.
A ocasião será a Conferência Future Cities 2014, evento em que serão apresentados os resultados do primeiro ano do projeto liderado pelo Centro de Competências para as Cidades do Futuro da Universidade do Porto com o objetivo de transformar o Porto num “laboratório vivo”.
Lançado em 2013 e financiado em 1,6 milhões de euros pela Comissão Europeia, o Future Cities reúne investigadores das Faculdades de Engenharia (FEUP), Ciências (FCUP) e Psicologia e Ciências da Educação (FPCEUP) e de várias unidades de investigação da U.Porto que trabalham em conjunto com parceiros nacionais e internacionais como a Universidade de Aveiro, o Instituto de Telecomunicações, a Carnegie Mellon e o MIT.
Desta força conjunta, que envolve também empresas e instituições como a a CMP a Porto Digital, a STCP e dezenas de parceiros industriais, já resultou, por exemplo, a instalação de sensores e equipamentos que, através da recolha e envio de informação, permitirão no futuro melhorar a mobilidade, a segurança e a qualidade de vida dos cidadãos do Porto.
Na primeira fase do projeto, a instalação destes dispositivos abrangeu cerca de 400 autocarros da STCP, camiões e barcos do porto de Leixões e vários pontos de acesso da rede de fibra ótica da Porto Digital. A intenção passa por testar uma tecnologia de comunicação com base no WiFi que lhes permite, sem intervenção humana, trocarem entre si informações sobre o trânsito e vias alternativas.
A próxima fase incidirá sobre o “processamento de todos os dados recolhidos” pelos dispositivos”, explica João Barros, coordenador do projeto e professor da FEUP, em declarações à Lusa.
É então o resultado de todo este trabalho que será apresentado durante uma conferência que vai reunir representantes do poder local, da academia e da indústria, mas também de algumas das principais empresas a nível mundial, como IBM, Cisco e Salesforce.
Para além da apresentação dos resultados do projeto, espera-se que o encontro (ver programa) traga a debate temas das cidades do futuro como a sustentabilidade, mobilidade e tecnologias de informação e comunicação.
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