AUTARCAS RIBATEJANOS QUEREM A REGIONALIZAÇÃO NOVAMENTE NA AGENDA POLÍTICA

A divisão do distrito de Santarém entre duas comunidades intermunicipais (Médio Tejo e Lezíria do Tejo) é um modelo que não agrada a diversos autarcas ribatejanos e a regionalização é um processo que deve voltar à ordem do dia. 

Esta foi a posição expressa por alguns presidentes de câmara e outros responsáveis políticos durante a sessão de apresentação do Guia Autárquico do Ribatejo 2013-2017.

A presidente da Câmara de Alcanena, Fernanda Asseiceira (PS), foi uma das vozes mais assertivas nesse sentido, recordando que actualmente os municípios do distrito de Santarém apenas têm em comum um projecto, a gestão da colónia balnear da Nazaré, que por sinal fica fora das fronteiras ribatejanas. 

Defendeu que os municípios deviam estar “mais unidos” e que devia haver mais cooperação em torno de objectivos comuns, dando o exemplo da colaboração das câmaras de Alcanena e Santarém no que toca ao projecto ambiental para despoluição do rio Alviela.

A autarca de Alcanena considerou ainda que a divisão do distrito em duas associações de municípios distintas – solução implementada há cerca de 10 anos para continuarem a ter acesso fundos comunitários – “acabou por afastar os autarcas e levou à perda da afirmação deste nosso Ribatejo que nos é tão querido”, considerando que “a salvação é a regionalização”.

Outro autarca do PSD a favor da regionalização “há muitos anos” é Ricardo Gonçalves. O presidente da Câmara de Santarém diz que essa questão deve voltar a ser discutida e referiu que não faz sentido os presidentes de câmara da região irem a Lisboa votar uma estratégia em cuja elaboração não participam. Embora tenha ressalvado que o actual modelo foi necessário na altura perante a ameaça de se perder o acesso a fundos comunitários por o distrito estar agregado a Lisboa. 
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@ O Mirante.pt

Comentários

Anónimo disse…
O António Felizes quer ser político e chegar a deputado da nação. Mas não estará velho demais para isso? Se calhar ele devia ter acordado mais cedo para a política. E que tal fazer um blogue sobre cerveja e industrialização?
Carlos Santos disse…
Agora imaginem a divisão do baixo minho em dois.
O quadrilatero urbano dividido em duas CIM.
Povoa de Lanhoso e Vieira do Minho que estão funcionalmente inseridas na aglomeração de Braga, estão neste momento noutra CIM também.
Já a Área Metropolitana do Porto está cada vez maior, ver as reforma das NUTS III de 2013...