Evolução das trocas comerciais Espanha-Portugal: dezembro 2015
Em 2015
constata-se um aumento de 6,9 por cento das compras de Espanha a Portugal,
enquanto as vendas sofreram um retrocesso de 0,5 por cento.
Em 2015 os petróleos e derivados representaram 33 por cento do
incremento das compras espanholas a Portugal.
Excluindo os produtos energéticos das trocas comerciais
bilaterais, podemos concluir que as exportações portuguesas para Espanha
estariam a crescer cerca de 5 por cento.
Segundo o Ministério da Economia e Competitividade de Espanha,
de janeiro a dezembro de 2015, as exportações espanholas para Portugal (17.915
milhões de euros) registaram uma quebra de 0,5 por cento, enquanto as
importações de Espanha com origem em Portugal (10.698 milhões de Euros) subiram
6,9 por cento em relação ao período homólogo do ano anterior.
No ranking de clientes, Portugal, com uma quota de 7,2 por
cento, passou a ser o 5º destino das vendas espanholas (3ª posição em 2014);
ocupando, por outro lado, a 8ª posição como fornecedor, com uma quota de 3,9
por cento sobre o total.
Evolução
das compras por Comunidades Autónomas
Em 2015, os nossos principais clientes foram a Galiza (17,4
por cento do total), Madrid (16,9 por cento), Catalunha (16,5 por cento),
Comunidade Valenciana (9,8 por cento) e Andaluzia (9,6 por cento), apresentando
todas valores de compras superiores a 1.000 milhões de euros.
São de destacar os seguintes valores e evoluções nas compras a
Portugal:
Galiza
1.862 milhões de euros (-0,4 por cento)
Madrid
1.803 milhões de euros (+8,8 por cento)
Catalunha
1.769 milhões de euros (+2,6 por cento)
Valência
1.047 milhões de euros (+3,9 por cento)
Andaluzia
1.029 milhões de euros (+13 por cento)
Castilha e Leão 639
milhões de euros (+12 por cento)
País Basco
416 milhões de euros (+10,3 por cento)
Os principais fornecedores de Portugal foram, por seu turno,
as Comunidades da Catalunha (25,2 por cento do total), Madrid (15,2 por cento),
Galiza (13,3 por cento) e Andaluzia (10,2 por cento).
Evolução
das compras por produtos
· Produtos energéticos (petróleo e derivados): com uma quota
de 10,2 por cento do total aumentaram mais de 26 por cento, o que representa
+229 milhões de euros.
· Bens de equipamento: quota de 11,7 por cento, cresceram 16,9
por cento (+182 milhões de euros).
· Manufaturas de consumo (inclui têxteis e confeção, calçado,
brinquedos, joalharia e outros produtos de consumo): representaram cerca de 18
por cento do total, tendo registado um acréscimo de 6,8 por cento (+122 milhões
de euros);
· Produtos Semitransformados: 22,1 por cento do total,
crescimento de 4,6 por cento (+103 milhões de euros).
· Setor automóvel: 10,5 por cento do total, aumentou 6,2 por
cento (+66 milhões de euros);
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