Primeira tentativa para implantar a República
Coube ao Porto a honra dessa tentativa falhada que contou com
alguns oficiais em que se distinguiu o alferes Malheiro e, ainda, o capitão
Leitão e o tenente Coelho.
Com a banda da Guarda-Fiscal à frente, os militares
republicanos avançaram ao som de «A Portuguesa» e assaltaram o antigo edifício
da Câmara do Porto de cuja varanda, perante o entusiasmo da população que se
juntou ao movimento, se ouviu o discurso de um dos lideres civis da revolta,
Alves da Veiga, que proclamou a República.
Falhado o objetivo de ocupar o Quartel-General e o edifício do
telégrafo, de onde se anunciaria a todo o País a proclamação da República e a
deposição da Monarquia, o movimento soçobrou perante a Guarda Municipal.
O exemplo dos revoltosos de 31 de Janeiro de 1891
frutificaria, duas décadas depois, em 5 de Outubro de 1910. Eles foram os
protagonistas de uma derrota que foi a semente da vitória que tardaria quase
duas décadas.
Foi há 126 anos, mas a memória histórica dos protagonistas do
31 de Janeiro está viva e é dever honrá-la.
Comentários
Não vejo rigorosamente nada neste 'post' que se relacione com separatismo ou com rivalidades (simpatias) clubísticas.
Mas se, de alguma maneira, lhe interessa posso dizer-lhe que sou um acérrimo adepto da instituição das regiões administrativas e sou um nacionalista no bom sentido da palavra.
Quanto a clubes essa é uma "guerra" que este blog não patrocina.
Cumprimentos