Costa garante que "vai chamar o povo" a decidir se há ou não "regionalização"
Tem sido uma das marcas do discurso de António Costa nesta campanha autárquica: a defesa de que o PS deve ter mais câmaras porque são as que não têm "medo" de receber mais competências. Essas vão chegar em Abril do próximo ano, na educação, saúde e apoio social. Mas, diz Costa, não quer ficar por aqui.
É o que está na sua moção ao congresso, o calendário para a regionalização em 2024, mas no comício do Porto disse-o com todas as letras. "É verdade que ainda não fizemos a regionalização. Temos um calendário definido e em 2024 o povo será chamado a tomar uma decisão sobre se avançamos ou não para a regionalização", disse.
Para já, disse, "demos um passo da maior importância ao regionalizar a gestão do próximo ciclo de fundos comunitários".
24.09.2021
Comentários
Para os céticos é necessário falar com franqueza, clareza e sem qualquer forma de hostilidade, seja qual for a natureza dos seus argumentos. E é necessário também desmistificar alguns preconceitos, como o nepotismo ou o receio da criação de movimentos separatistas. É preciso esclarecer que a regionalização visa, acima de tudo, maior eficácia administrativa, distribuição mais justa de recursos e refinar a democracia, permitindo que os locais decidam sobre a sua terra e não um governo nacional que não conhece as diferentes realidades do país.
Sou um grande entusiasta da regionalização (da boa regionalização, sem ressentimentos, sem separatismos, somos todos Portugal). Assim, gostaria de saber se existe alguma organização, grupo, movimento em que me possa envolver. A união faz a força.