PNOT - OBJECTIVOS ESPECÍFICOS (3.1)

3.1. Reforçar os centros urbanos estruturantes das regiões, em particular nos espaços de urbanização difusa e nas regiões menos desenvolvidas

A promoção da coesão territorial pressupõe a capacidade de as cidades dinamizarem processos de desenvolvimento regional e assegurarem o acesso generalizado a serviços de interesse geral, incluindo os serviços económicos. Por outro lado, a eficiência das intervenções de desenvolvimento regional depende da forma como as diversas acções se reforcem mutuamente, o que implica a concentração de intervenções tomando a rede de cidades como referência.

Nas áreas de urbanização difusa torna-se necessário estruturar polarizações urbanas que racionalizem as redes de infra-estruturas e equipamentos.

Nas áreas de menor desenvolvimento, o reforço das cidades é condição de suporte ao desenvolvimento das actividades económicas e do emprego e de renovação demográfica, social e cultural.

Para além de uma atenção particular ao desenvolvimento das cidades de média dimensão,
importa reconhecer o papel dos pequenos centros, sobretudo no desenvolvimento sustentável do espaço rural.

MEDIDAS PRIORITÁRIAS

• Promover as capacidades das cidades nos domínios do crescimento económico, do emprego e da qualificação do capital humano e institucional, designadamente através do apoio a iniciativas em parceria dos actores económicos e institucionais locais (2006-2013).

• Racionalizar a localização dos serviços da Administração e incentivar a sua qualificação para uma resposta eficiente às empresas e aos cidadãos (2006-2013).

• Introduzir nos sistemas de apoio ao investimento critérios que favoreçam soluções e actividades inovadoras nos centros urbanos mais dinâmicos das regiões menos desenvolvidas (2006-2013).

Comentários

Boas intenções, apesar de excesivamente genéricas.

Quanto às soluções, servem apenas como orientações facultativas, sem qualquer poder vinculativo ou normativo.

No estado em que Portugal se encontra, no tocante ao Ordenamento do Território, exige-se muito mais arrojo e eficácia a este PNPOT.

Senão de pouco ou nada servirá, face aos poderes fácticos instalados, às pesadas inércias políticas, técnicas e administrativas e à desinformação e desinteresse do comum dos Cidadãos...
É evidente que estou de acordo com o amigo A. Castanho. Este plano não passa de um chorrilho de "pseudo" intenções com o intuito claro de justificar a existência de mais esta extensão do Ministerio do Ambiente e deste modo "sobreviverem" ao PRACE.

Todavia continuo a considerar interessante "postar" aqui algumas das medidas elencadas no PNOT, que mais não seja, para podermos avaliar toda a sua esplendorosa vacuidade.