Pela primeira vez, parece-me, o Norte começa a querer demonstrar que, afinal de contas, também há vida para além da Capital.
Nesse preâmbulo, a famosa GAMP (grande Área Metropolitana do Porto), e os seus respectivos “municípios associados”, trabalham já, afincadamente, na indicação de potenciais infraestruturas de natureza estruturante ou de dimensão metropolitana, que possam vir a ser contempladas no Quadro de Referência Estratégica Nacional (vulgo QREN).
O facto novo é, sem dúvida, a antecipação que parece estar a germinar nos diferentes municípios, fazendo antever que, desta vez, o Governo vai ter mesmo de se ver com o norte do país e mais concretamente com a região do Grande Porto.
Julgo que valerá a pena. Ao invés de esperar-mos pela iniciativa da Capital e de nos lamentar-mos constantemente pelo “não investimento” no Norte, poderão ser apresentados projectos e iniciativas de natureza e dimensão regional, o que permitirá a existência de uma forte capacidade reivindicativa desta região.
Talvez seja isso que tem faltado durante estes anos todos ao Norte: a apresentação de programas ou projectos de desenvolvimento abrangentes e a formação dos seus próprios líderes no sentido de desencadearem protestos “a uma só voz” na defesa dos seus interesses (região), convencendo ao mesmo tempo, o país, que vale a pena avançar com a Regionalização.
Postado por PNCS no "Certas Confidências"
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Nesse preâmbulo, a famosa GAMP (grande Área Metropolitana do Porto), e os seus respectivos “municípios associados”, trabalham já, afincadamente, na indicação de potenciais infraestruturas de natureza estruturante ou de dimensão metropolitana, que possam vir a ser contempladas no Quadro de Referência Estratégica Nacional (vulgo QREN).
O facto novo é, sem dúvida, a antecipação que parece estar a germinar nos diferentes municípios, fazendo antever que, desta vez, o Governo vai ter mesmo de se ver com o norte do país e mais concretamente com a região do Grande Porto.
Julgo que valerá a pena. Ao invés de esperar-mos pela iniciativa da Capital e de nos lamentar-mos constantemente pelo “não investimento” no Norte, poderão ser apresentados projectos e iniciativas de natureza e dimensão regional, o que permitirá a existência de uma forte capacidade reivindicativa desta região.
Talvez seja isso que tem faltado durante estes anos todos ao Norte: a apresentação de programas ou projectos de desenvolvimento abrangentes e a formação dos seus próprios líderes no sentido de desencadearem protestos “a uma só voz” na defesa dos seus interesses (região), convencendo ao mesmo tempo, o país, que vale a pena avançar com a Regionalização.
Postado por PNCS no "Certas Confidências"
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Comentários
http://norteamos.blogspot.com/2007/12/miguel-sousa-tavares-ou-incoerncia-como.html
http://norteamos.blogspot.com/2007/12/mst-ou-incoerncia-como-argumento.html
Cumprimentos
O QREN é importante... até porque é até 2013...embora 2007 já se foi.
Projectos Municipais com trabalho afincado...tenho duvidas, pois ninguém ainda entendeu bem o regulamento, nem os Ministérios aqui representados no Norte...
É só ir ao IAPMEI...
Não há pois um poder intermédio que faz falta...logo Regionalização..e a CCDRN não tem caracteristicas mobilizadoras, não fossem eles o próprio poder Central..
Não tem dinamica...nem iniciativas...só esclarecimentos e mesmo esses não são publicos..
Parem para pensar, sem esquentamentos cerebrais; o problema central a resolver é vermo-nos livres de políticas centralizadas e centralizadoras.
Como? Através da regionalização.
Com que instrumentos?
Com a criação de Regiões Autónomas, como nos Açores e Madeira.
Mas quantas?
As que correspondem às Regiões Naturais: sete 7 regiões.
E quais são as capitais?
As que evitem centralidades monstruosas (incontroláveis) e/ou instituam centralidades equilibradas e controláveis, em cada região.
Anónimo pró-7RA