Excerto do discurso do Dr. Mendes Bota na inauguração da Sede de Faro do Movimento "Regiões, Sim!"
(...)
Fazemos do ano de 2007, um balanço positivo para a Regionalização, em Portugal. Não só pelo que significou o aparecimento deste Movimento, e o recolocar do tema na agenda política. Mas também, porque foi o ano do regresso de um dos grandes partidos do arco do poder, o Partido Social Democrata, a uma posição pró-regionalista. Merece igualmente referência, a reorganização de muitas das estruturas do aparelho desconcentrado do Estado, na base territorial das regiões-plano, as quais, embora não dispondo de qualquer autonomia de gestão, significam um passo em frente para a futura divisão regional.
(...)
O Movimento “Regiões, Sim!” defende a realização de um novo referendo à Regionalização, porque ele ainda é uma imposição legal e constitucional. Mas, entendemos que uma solução de nível parlamentar terá igual legitimidade democrática, desde que saída de um processo eleitoral onde as diferentes forças políticas expressamente declarem o seu compromisso de implementar a Regionalização por essa via e de reverem a Constituição em conformidade.
(...)
Como se vê, e ao contrário das mesmas aves agoirentas de sempre, perorando nas suas tribunas jornalísticas da capital os argumentos estafados e gastos de sempre, sobre os riscos da Regionalização em Portugal, a Europa cada vez mais alargada a Leste, segue feliz e satisfeita com a adopção e o reforço da Regionalização. E não existe um único movimento de protesto contra a Regionalização. Antes pelo contrário. Exige-se o seu aprofundamento, como factor de coesão económica e social dos Estados.
(...)
Portugal não pode continuar como a excepção mais centralista de toda a Europa. Os comentaristas do centralismo, deveriam colocar os olhos e a caneta, na desertificação que avança, na desigualdade de oportunidades e de localização dos empregos qualificados, na litoralização excessiva, nos desequilíbrios inter-regionais que não cessam de aumentar. Este é um mapa que nos envergonha!
(...)
(...)
Fazemos do ano de 2007, um balanço positivo para a Regionalização, em Portugal. Não só pelo que significou o aparecimento deste Movimento, e o recolocar do tema na agenda política. Mas também, porque foi o ano do regresso de um dos grandes partidos do arco do poder, o Partido Social Democrata, a uma posição pró-regionalista. Merece igualmente referência, a reorganização de muitas das estruturas do aparelho desconcentrado do Estado, na base territorial das regiões-plano, as quais, embora não dispondo de qualquer autonomia de gestão, significam um passo em frente para a futura divisão regional.
(...)
O Movimento “Regiões, Sim!” defende a realização de um novo referendo à Regionalização, porque ele ainda é uma imposição legal e constitucional. Mas, entendemos que uma solução de nível parlamentar terá igual legitimidade democrática, desde que saída de um processo eleitoral onde as diferentes forças políticas expressamente declarem o seu compromisso de implementar a Regionalização por essa via e de reverem a Constituição em conformidade.
(...)
Como se vê, e ao contrário das mesmas aves agoirentas de sempre, perorando nas suas tribunas jornalísticas da capital os argumentos estafados e gastos de sempre, sobre os riscos da Regionalização em Portugal, a Europa cada vez mais alargada a Leste, segue feliz e satisfeita com a adopção e o reforço da Regionalização. E não existe um único movimento de protesto contra a Regionalização. Antes pelo contrário. Exige-se o seu aprofundamento, como factor de coesão económica e social dos Estados.
(...)
Portugal não pode continuar como a excepção mais centralista de toda a Europa. Os comentaristas do centralismo, deveriam colocar os olhos e a caneta, na desertificação que avança, na desigualdade de oportunidades e de localização dos empregos qualificados, na litoralização excessiva, nos desequilíbrios inter-regionais que não cessam de aumentar. Este é um mapa que nos envergonha!
(...)
Comentários
Parabéns ao "REGIÕES, SIM!" e a Mendes Bota.
para bom entendedor meia palavara Basta...
Só critico Bota por não exigir o mesmo tratamento à Regionalização quanto ao Tratado de Lisboa...
Se o Tratado não põe em causa a COESÃO NACIONAL...e defendem que seria dificil de explicar ao POVO, logo o FIASCO com referendo a este tema... a Regionalização, que não implica EM NADA, com a COESÃO NACIONAL...e até é mais fácil de explicar...porque haverá de ter Referendo???
Além disso, ainda espero a explicação, (eu sei que não está esquecido) a razão de uma Lei 56/91...que instituiu AS REGIÕES, aprovada CONSTITUCIONALMENTE, REFERENDADA e publicada NO DIÁRIO DA REPUBLICA...NÃO REVOGADA...o que se FAZ desta LEI ????
cumprimentos
Joaquim Teixeira
NOTA: Espero não morrer sem ser esclarecido. Obrigado