Ainda a propósito do Interreg III

por, Anónimo pró-7RA.


O melhor resultado que pôde ser obtido com o Programa Interreg III foi o incremento e aprofundamento das relações entre instituições espanholas e portuguesas situadas nas zonas fronteiriças.

Este esforço de cooperação teria resultados muito mais substanciais em domínios do desenvolvimento e que seriam atingidos se a regionalização tivesse sido implementada.

No decurso dos 7 anos deste programa, será que alguém sente os resultados efectivos
da sua concretização em termos de desenvolvimento?

Não se continua a bradar aos céus sobre a situação em que se encontra a chamada (triste) região norte, considerada uma das mais depauperadas a nível nacional?

Então, realizam-se investimentos cuja inventariação neste blogue atingem milhões de Euros sem se fazer uma espécie de "controlo da sua gestão e dos objectivos de desenvolvimento" (independente), para completar (confirmar ou infirmar)as conclusões dos relatórios das entidades que procederam à sua coordenação e gestão?

Atendendo aos queixumes (pedinchices) reinantes e contínuos despenderam-se tantos milhões para nada ou, mesmo, para gerar uma taxa de desenvolvimento negativo? Ou os índices de desenvolvimento só podem ser medidos em unidades como o metro quadrado construído ou o km de autoestrada instalado?

Na verdade, com tudo isto as populações começam a ficar dessensibilizadas para os problemas do País e a condenar as práticas e os protagonistas políticos que até parece tudo fazerem para o País não sair da "cepa torta". No entanto, convém lembrar que, em termos vitivinícolas, nunca vi uma cepa direita como as canas da Índia, mas mesmo torta não perde a capacidade de produzir os frutos necessários à obtenção dos melhores vinhos do Mundo como são os portugueses, especialmente os situados na Região de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Isto passa-se num sector que ganhou indiscutível competitividade e notoriedade há mais de 250 anos, graças às decisões de um estadista qualitativamente diferente dos políticos actuais: um político com excepcional visão estratégica e política, um estadista autêntico.

Imaginem agora que a "cepa torta" decide deixar de produzir uvas e virar-se para a prática política depois de concluir que, pelos caminhos mais recentes da democracia, em definitivo "isto não vai a lado nenhum". Nesse momento, não gostaria de permanecer cá.
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Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,

Em boa verdade, não peço honras de 1ª. página, mas apenas que adiram à criação e implementação no terreno das 7 Regiões Autónomas, a partir das sempre 11 Regiões Naturais e Históricas, DEPOIS DA LEGITIMAÇÃO POLÍTICA POR REFERENDO.
Tenho a certeza que nunca lhes apresentaram um objectivo político e um instrumento de legitimação política tão sintético e objectivo como estes.
Façam essa adesão sem pressas mas com convicção enraizada.

Assim seja, amen.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)