in "JN"
Entrevista a Fernando Ruas
(...)
A regionalização voltou à agenda política. Continua a fazer sentido?
Nunca fez tanto sentido como agora. Este poderia ser, de resto, um exemplo paradigmático de desacordo com a Associação Nacional de Municípios (ANMP). Mas não é. Embora tenha colegas que discordam do processo de regionalização, a associação é a favor.
Que vantagens pode a regionalização trazer hoje ao país?
Todos os objectivos que se traçaram, nos últimos anos, para um Portugal mais solidário, harmonioso e menos assimétrico, foram esquecidos. Presumo, por isso, que a regionalização será o último garante desse desafio.
O Governo pensará da mesma maneira?
Gostava de ver esta matéria mais explicitada no seu programa e saber, sem ambiguidades, se é um tema prioritário e para avançar. É que não conheço, nunca vi, nem me lembro de um Governo tão centralista. Mesmo alguns avanços que já tinham sido feitos, foram alterados. É o caso dos presidentes das comissões de coordenação e desenvolvimento regional que antes eram eleitos pelos autarcas, e agora são nomeados.
Por outro lado, o Governo só nos vai mandando dinheiro porque a lei a isso o obriga. É por estas e outras razões que a regionalização está actualíssima. Só não percebo porque se arrasta há tantos anos.
(...)
Entrevista a Fernando Ruas
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A regionalização voltou à agenda política. Continua a fazer sentido?
Nunca fez tanto sentido como agora. Este poderia ser, de resto, um exemplo paradigmático de desacordo com a Associação Nacional de Municípios (ANMP). Mas não é. Embora tenha colegas que discordam do processo de regionalização, a associação é a favor.
Que vantagens pode a regionalização trazer hoje ao país?
Todos os objectivos que se traçaram, nos últimos anos, para um Portugal mais solidário, harmonioso e menos assimétrico, foram esquecidos. Presumo, por isso, que a regionalização será o último garante desse desafio.
O Governo pensará da mesma maneira?
Gostava de ver esta matéria mais explicitada no seu programa e saber, sem ambiguidades, se é um tema prioritário e para avançar. É que não conheço, nunca vi, nem me lembro de um Governo tão centralista. Mesmo alguns avanços que já tinham sido feitos, foram alterados. É o caso dos presidentes das comissões de coordenação e desenvolvimento regional que antes eram eleitos pelos autarcas, e agora são nomeados.
Por outro lado, o Governo só nos vai mandando dinheiro porque a lei a isso o obriga. É por estas e outras razões que a regionalização está actualíssima. Só não percebo porque se arrasta há tantos anos.
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Comentários
Tudo o resto é inócuo, em que se teima insistir, infelizmente.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)